sábado, 6 de outubro de 2007

...que voltei de África...



Consta em vários registos que regressei de África para voltar com a urgência que os sorrisos que trouxe me exigem.
Que estou por cá com compreensão nas mãos e manifestos de alegria redigidos no peito. Que se me desfizeram dúvidas, que me esclareci, que compreendo mulheres e homens e crianças e algumas cobras...

Que até já me compreendo a mim, quase em absoluto.

Que sorrio tanto hoje, que nem percebo porque não fiz o exercício quotidiano dos sorrisos, em todas as jornadas da minha vida. Que deixarei de fazer declarações de amor, porque já sei fazer declarações de felicidade. Que me declaro feliz, sem o mínimo medo a assolar-me o espírito. Que me declaro. Que me vejo viva, que me vejo a viver, que até já me posso ver morrer, sem o susto da palavra escrita ou dita ou vista. Que estou aqui, onde sempre estarei, neste centro de felicidade, outrora tão críptico, agora tão livre e claro.
Que fui a África aprender a ser feliz. Que talvez seja boa aluna, afinal...

"Djarama" , meu continente aberto!