terça-feira, 10 de julho de 2007

Não sei

Acordo e faço-me perguntas para as quais tenho sempre uma resposta pronta e categórica: não sei.
Não sei das pessoas, não sei das emoções, não sei dos lugares, não sei do tempo, não sei de mim.
Não sei o que será de mim e nem sei dizer se isso me preocupa. Tenho alguns planos, muitos até, e por serem tantos há outras tantas possibilidades de os não traçar.
Vou para África. Já disse isto?! (mas isso não é um plano é um projecto de vida).
Há poucos meses, lugares como Boé, Gabú ou Béli nem chegavam a ser nomes. Agora, pouco passam de nomes, mas são talvez as palavras que mais digo, penso e enfio nos sonhos. Nomes cheios de lugares e pessoas e momentos e medos que eu não conheço, que talvez não compreenda.
Há dúvidas que me fazem falta, quanto mais não seja, porque o percurso da dissipação é necessário. Assim como há uma certa ignorância que não me esmaga.
Não sei bem porque digo isto, mas talvez se avizinhe a experiência mais definitiva da minha vida e eu... a modos que, se me perguntarem o que sinto sobre isso... Não sei.

Sem comentários: